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EP#2

Opoterapia: a exclusão aplicada

No começo do século 20, um suposto tratamento para gerar vitalidade e bem-estar foi usado para “corrigir” supostos defeitos de minorias. Pessoas LGBTQI+, mulheres que não se enquadravam nos costumes da época e indivíduos pobres foram usados inclusive como cobaias de experimentos e cirurgias bizarras, que envolviam costurar genitais de macacos em humanos. Essa é a opoterapia (ou organoterapia), uma prática eugênica que infelizmente ganhou bastante espaço no Brasil.

Neste episódio, você vai ver como um legista brasileiro chegou a ser elogiado pelo ditador italiano fascista Benito Mussolini por causa da opoterapia. E onde essa mesma ciência desaguou nos dias de hoje.


O roteiro e a apuração dessa história são de Isabela Lobato, com supervisão da equipe do Ciência Suja.


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Acesse o site do Ciência Suja para ter acesso ao conteúdo extra do episódio: www.cienciasuja.com.br


Toda a terceira temporada do podcast Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira, que promove a pesquisa e a divulgação científica nacional. Saiba mais em: 

https://serrapilheira.org/

ENTREVISTADOS

Rodrigo Lima

Historiador da Fundação Oswaldo Cruz, cujo mestrado e doutorado foram dedicados à organoterapia e ao estudo da ciência dos hormônios do começo do século 20 no Brasil

Henrique Cecotti

Endocrinologista voltado para o atendimento humanizado da população LGBTQI+, e membro do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein (SP)

Alana Moraes

Antropóloga da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadora do Laboratório de Tecnologia, Política e Conhecimento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Jude Levai

Antropólogo e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que estudou as leituras sociais sobre as práticas médicas do começo do século 20.

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