EP#2
Portas fechadas
No Brasil, só 7,4% dos docentes de pós-graduação nas ciências biológicas, exatas e nas ciências das terras são pretos, pardos ou indígenas. Além de gerar desigualdade, essa falta de representatividade compromete a própria qualidade da produção científica.
Neste episódio, o Ciência Suja vai falar sobre os motivos que tornaram o ambiente acadêmico pouco diverso, e também sobre como populações marginalizadas são subrepresentadas como voluntárias em diversas pesquisas, o que compromete até tratamentos médicos.
Essa temporada terá mais três episódios que trarão o tema do colonialismo científico. Ainda vamos abordar tecnologias racistas, roubo de fósseis e como aliar conhecimentos científicos com os “tradicionais”.
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Toda a quarta temporada do podcast Ciência Suja tem o apoio do Instituto Serrapilheira, que promove a pesquisa e a divulgação científica nacional. Saiba mais em: https://serrapilheira.org/
ENTREVISTADOS
Iraneide Soares da Silva
historiadora e presidente da Associação Brasileira de Pesquisadoras e Pesquisadores Negros (ABPN).
Maria Luiza Saraiva Pereira
geneticista e chefe do Laboratório de Genética Laboratorial e do Laboratório de Neurogenética Translacional do hospital universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Luiz Augusto Campos
sociólogo e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É também consultor desta temporada do podcast.
Ana Carolina Amaral de Andrade
neurologista do Hospital Santa Marcelina, com foco em doenças como esclerose múltipla e neuromielite óptica (NMO).
Dilene Raimundo Nascimento
autora e historiadora aposentada da Fundação Oswaldo Cruz.
Altay de Souza
psicólogo e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) no Departamento de Estatística Aplicada à Psicobiologia. Também apresenta o podcast Naruhodo.
Tabita Hühnemeier
geneticista da Universidade de São Paulo que estuda a origem dos povos da América.
Putira Sacuena
geneticista indígena do povo Baré e professora da Universidade Federal do Piauí.